sábado, 7 de fevereiro de 2009

ALCOBAÇA CISTER CAMPUS

“ALCOBAÇA CISTER CAMPUS”.

A MINHA IDEIA PARA O MOSTEIRO

A importância e relevância no passado, presente e futuro do Mosteiro de Alcobaça merecem e registam o seguinte parecer do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico. – IGESPAR., IP: «A Abadia de Alcobaça, inscrita na Lista de Património Mundial, pela UNESCO, desde 1985, é uma das mais importantes abadias cistercienses europeias, atendendo ao seu estado de conservação e à sua arquitectura, símbolo de Cister».

Fundada em 1153, por doação de D. Afonso Henriques, por ocasião da conquista de Santarém aos mouros, a Bernardo de Claraval, a actual abadia só começou a ser construída em 1178.

O actual estado de degradação do edifício não honra os cidadãos de Alcobaça. O nosso Mosteiro de Cister tem imensas potencialidades, em diferentes valências do tecido económico, cultural e turístico. O seu papel foi ímpar no desenvolvimento regional de Pombal a Alenquer (na cultura, na hidráulica e na fruticultura, etc.).

Assim sendo, é imperioso desenvolver ideias capazes de reabilitar o Mosteiro e promotoras da sua sustentabilidade, fazendo parte da solução de uma Alcobaça com mais qualidade de vida, e como uma alavanca de desenvolvimento humano e geradora de riqueza.

Na última Assembleia Municipal, 12 de Dezembro de 2008, lancei a ideia da realização de um concurso internacional: Mosteiro de Alcobaça séc. XXI. Novas potencialidades e desafios?

Todos têm ideias. Mas desafiar indivíduos, gabinetes e universidades de todo mundo é uma oportunidade magnífica para a promoção do nosso mosteiro, região e país, na procura da melhor solução, e para atrair potenciais investidores e patrocinadores.


Como autarca proponho – me dar o meu contributo para encontrar solução para a reabilitação e sustentabilidade do Mosteiro como alavanca para Alcobaça, Região Oeste e turismo de Portugal.Hoje, a meu pedido e por simpatia da actual Directora visitei a cerca do mosteiro, contando com a melhor simpatia de todos os cicerones.

Esta visita correspondeu à minha expectativa relativamente à solução que tenho vindo a gizar, desde há uns tempos.


É imperioso que inventemos soluções capazes de garantir o retorno do investimento, e ao serviço de um leque de destinatários muito alargado, das crianças aos seniores. O objectivo é conseguir a atracção de um milhão de visitantes / ano. Ora na minha solução isso é possível através da criação do: “Alcobaça Cister Campus”, no espaço/cerca do mosteiro. Defendemos a instalação de um parque temático da História de Portugal e de Cister.

Imaginamos uma área de acesso ao público, com pagamento de entrada, para fruição de milhares de visitantes atraídos por um Centro de Interpretação de Cister e da História de Portugal.Concebemos um museu vivo, interactivo e virtual, com diversões ajustadas às épocas retratadas, que sirvam de lazer e reportem para as actuais gerações e para a memória futura os principais factos, episódios, acontecimentos e lendas da nossa memória colectiva “ in illo tempore” do tempo dos romanos, bárbaros, árabes e lusitanos até o séc. XIX, século da extinção da ordem de Cister, em Portugal.

A partir desta ideia/base penso que poderemos desafiar as universidades portuguesas a apresentarem uma solução integrada com o contributo de todas as especialidades ajustadas, tais como: arquitectos, engenheiros, historiadores, sociólogos, antropólogos, encenadores, técnicos de audiovisuais, informáticos, cineastas artistas plásticos, escultores, etc.

Estes estudiosos e criativos poderão definir este conceito, com o maior respeito pela história, honra do presente e a construção (invenção do nosso bem-estar colectivo, e mais qualidade de vida e aumento da cadeia de criação de valor, em Alcobaça).


Assim, o nosso Mosteiro será parte da solução e não parte do problema. Está ao nosso alcance realizar este sonho de termos, o melhor e numa localização ímpar no nosso país, parque temático do nosso passado histórico, desde o séc. III A.C., em Alcobaça.

Ficará como pólo de atracção de turismo interno e internacional de referência e de passagem obrigatória para todos os portugueses e visitantes que na busca do seu enriquecimento cultural ocupando, os tempos de lazer com a máxima de fruição, diversão e prazer.

Está nas nossas mãos recuperar o lema de Alcobaça: “quem passa por Alcobaça não passa sem cá voltar” Estaria aberto durante 10 meses / ano, de Fevereiro a Novembro, animado pelos cerca de 60 colaboradores e animadores (postos de trabalho a criar).


Está investimento seria realizado através de uma PPP (parceria público privada) capaz de sustentar o orçamento de investimento e de exploração, e deverá contribuir para a reabilitação integral do mosteiro, outro património edificado e a instalação do: “Alcobaça Cister Campus”, afectando uma verba superior uma centena de milhões de euros.

Poderemos imaginar uma receita líquida anual de cerca de 5 milhões de euros.Este investimento seria faseado mas a sua concretização implica a aplicação da melhor estratégia de marketing e promoção deste desafio a assumir pelo: Governo; IGESPAR, IP; a Região de Turismo do Oeste; os autarcas de Alcobaça e todos os seus fregueses. Este poderá ser o caminho do futuro?

É preciso vontade, querer, saber querer e muito trabalho de equipa, de forma integrada e cooperante, a favor deste nosso tesouro patrimonial que a história nos legou, resultante de muito trabalho, esforço, saber e arte.

Acresce assim, a nossa responsabilidade colectiva na sua preservação por respeito às próximas gerações.

Einstein deixou-nos:

“Em épocas de crise só a imaginação é mais importante que o conhecimento”

José Marques,2009-01-31

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